Talvez os sonhos tenham o seu momento, a sua hora, a sua circunstância e local, a sua imprevisibilidade e surpresa ao se revelarem. Talvez os meus sonhos, todos os que tenho relatado no meu blog como uma espécie de Diário da Tua Conquista tenham feito sentido. E que sentido. Talvez sonhar atravessando o deserto sem saber se algum dia iria conseguir chegar ao meu destino e ao meu sonho tenha sido de facto a maior travessia da minha vida e estou certo que em nenhum outro momento lutei tanto por um sonho, por alguém, como por ti. Talvez todos aqueles momentos mais dificeis em que te via simplesmente como uma miragem à qual em nenhum segundo virei costas e pelo contrário escalei árduamente na tua direcção me façam sentir agora como me sinto. Como me sinto? Tu sabes! Talvez as lágrimas libertadas no momento que tanto sonhei tenham sido o retrato de tudo o que ia dentro de mim e das minhas emoções.
Talvez seja ridículo dizer isto, mas a minha felicidade é tanta neste momento que se procurar uma forma de extravasar tudo o que sinto, não consigo, fico sem reacção e simplesmente sorrio incessantemente. Proporcionas-te-me a situação mais marcante da minha vida; nunca pensei que um gesto tão simples pudesse ter a repercução que teve em mim, foi simplesmente a coisa mais bonita que alguma vez me fizeram. Ainda agora, neste momento se fechar os olhos tudo me parece surreal e ao mesmo tempo sinto-me embúido num sonho profundo que ainda nem acredito que já é real.
Proponho-me ainda assim a nunca deixar de caminhar, nunca estagnar neste sentimento impressionante que tenho por ti, caminharemos os dois agora, na busca da eterna novidade de cada dia, vendo no inverno o que foi visto no verão, desfrutando às estrelas o que já desfrutámos ao sol, repousando as folhas de outono que havemos de erguer na primavera, trilhando o nosso próprio caminho com todos os sonhos que já partilhámos um com o outro e que fazem tanto sentido serem vividos por nós dois, lado a lado.
Somos, temos dito. Somos efectivamente um pedaço de qualquer coisa que transcende a generalidade do mundo. Somos nós simplesmente.
Porque valorizas as palavras e os gestos,
Feliz*
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