Estamos no tempo em que os fins não precisam de meios e em que a raça humana regressa aos combates selvagens de outrora. Com uma pequena diferença; hoje em dia, com algum conhecimento de linguística, uma palavra bem empregue aqui, uma citação de um Nobel além, interpretações diferentes de dois mais dois serem quatro, e sorrisos politicamente poderosos, conseguimos cortar a base da dignidade humana num abrir e fechar de olhos.
Tenho pena, cada vez mais, que à boa moda de umas décadas já passadas, as pessoas não vislumbrem que há quem as queira manter caladas, ignorantes e traduzindo para Português, do antigo acordo ortográfico, Burras. Socialmente o zé povinho insiste somente nas conversas de coreto de aldeia e não acredita que os tubarões facilmente se caçam com arpões. Engraçado, rimou de novo, como um poema perfeito.
A falta de lucidez que tanto nos caracteriza e nos faz cometer coisas obsoletas deveria ter os dias contados. E como diz o Livro das Evidências ; Saberemos cada vez menos o que é ser humano. Lamento.
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