sexta-feira, 30 de abril de 2010

Anda, tenho um mundo para ti !

Vira a primeira página. Sai de casa, mas agasalha-te! Lá fora pode estar um frio gélido...espera. Vai como te apetecer, pode estar também um calor sufucante que te obrigue a andares desnudo. Desculpa, não quero condicionar a tua vida, vai como te apetecer, mas vai.

Se sentires necessidade olha para trás, vê se não perdes nada, e não te esqueças do caminho que trilhas. Percorre essa calçada medieval, vira á direita para uma qualquer times square que avistes, fixa rostos, fixa sorrisos, decifra olhares, analisa culturas, mas por favor não desistas.

Caminha incessantemente pelos desertos mais áridos que tens ao virar da próxima esquina, mas hidrata-te e alimenta-te; se precisares pára um pouco para descansar e reflectir. Digere tudo em consciência e não a todo o vapor.

Toma, até te ofereço um Pass-Travel, livre trãnsito para desfrutares do mundo, sem limites. Não desperdices, não é todos os dias que podes sair assim de casa e dizeres: " Vou para onde me apetecer"! Continua o teu caminho, e não temas as savanas; observa-as na sua pura inocência e nas suas complexas cadeias alimentares. Elas estão mesmo atrás da duna na qual te bronzeias.

Pareces desmotivado... Não gostas do destino?? Mas que te disse eu? és livre de escolheres o teu caminho.. Totalmente livre. Mas estando nele deixa-te levar. Tenho outra ideia; estás a ver a familia de hipopótamos que está mesmo á tua frente? Não vás por aí. Vira-te no sentido oposto e não páres, corre, corre com tudo o que tens em ti, com toda a tua motivação de chegares a outro mundo.

Que tal? Trouxe-te aqui porque adoro glaciares, é lindo não é? Pena, estão a desaparecer a um ritmo desconcertante. Espero voltar aqui muitas vezes durante a sua existência. Ainda assim, creio na renovação das coisas.

Espera...para onde vais a fugir? Estás cansado? Ok , desculpa se hoje fui exaustivo, mas olha, não me abandones eternamente. Ficarei aqui á tua espera.

Já agora, como te chamas?

O meu nome é Biblioteca!


Ps. Espero um dia, não ter o desgosto, de que as livrarias e bibliotecas sejam raras dada a escassez de leitores. Jovens, façam book rail.

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