sexta-feira, 18 de março de 2011

Memórias.

Nunca me tinha dado ao trabalho de escutar Pequenas memórias da parte de ninguém e ontem mesmo descobri que afinal até vale apena. Gostaria de um dia em idade mais avançada nesta minha rotineira vida, me recordar com bastante alcance e perfeita clareza de episódios da minha infância, das quedas, dos joelhos esfolados, dos esforços para gostar de cenoura, das minhas dúvidas acerca do paladar sem sal das lições de catequese das quais sempre duvidei, das palmadas formadoras de carácter, das respostas negativas á ambição de conseguir um novo brinquedo, entre tantos outros episódios.

Neste momento, apenas com uns redondos 22 anos, acredito que a capacidade de interpretar as memórias ainda não se desenvolveu e tal só terá lugar no dia que sentirmos que o fim já não está longe. Da minha parte, não penso nisso. Contudo gostaria de um dia ter memórias ou pelo menos que a memória não me atraiçoe por uma qualquer doença frequente entre os comuns mortais. Nesse caso, prefiro nada escrever.

Neste momento, volto a insistir que as pessoas que não quiseram conhecer realmente este grande homem, este enorme escritor e que o criticam sem sequer saber porque se chama como se chama, não deviam sequer ter a coragem de proferir o seu nome em vão.

E basta. Simplesmente, Deixa-te levar pela criança que foste.

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