Gosto de recordar com um falsa nostalgia é certo porque não vivi nesses tempos, épocas remotas em que o amor era algo especial e não descartável. Gosto de ouvir a minha mãe contar como era no tempo dela, a forma como brilham os seus olhos e ao mesmo tempo se lamentam por as coisas terem chegado onde chegaram. Gosto de acreditar nas palavras dela e ser feliz pelos menos acreditanto que outrora o amor é era mais verdadeiro do que aquele que hoje em dia circula pelas ruas. Gosto de sentir que a palavra amor não foi uma invenção errática dos tempos nem somente uma casual junção de palavras. Gosto de saber que houve tempos em que aos domingos se batia na janela da apaixonada em segredo só para se ver por dois minutos que fosse os seus olhos cintilarem e o coração bater mais forte. Gosto do tempo em que havia respeito pelo amor, pelos intervenientes, pelos corações e pela saudade, consequência eterna da conjugação de todos os factores. Gosto de fechar os olhos e recordar que havia quem percorresse quilómetros a pé para conseguir apenas dizer olá à cara metade. Gosto dos tempos em que se ia para a guerra sem saber se havia volta, e se houvesse, o amor esperaria ancioso a cada bater da porta. Gosto de quem na guerra, longe, sujo, solitário, conseguiu escrever cartas que a sorte nem sempre ajudou.
Gosto quando o coração acelera perante uma simples fotografia. Gosto que o amor também tenha conversas banais. Gosto de me preocupar com quem faz parte do meu dia a dia.
Gosto de poder gostar e acreditar que faz sentido.
Gosto de gostar de verdade como outrora lutadores gostaram.
Gosto acima de tudo, de poder gostar de quem gosto.
Gosto de ti.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Memórias.
Nunca me tinha dado ao trabalho de escutar Pequenas memórias da parte de ninguém e ontem mesmo descobri que afinal até vale apena. Gostaria de um dia em idade mais avançada nesta minha rotineira vida, me recordar com bastante alcance e perfeita clareza de episódios da minha infância, das quedas, dos joelhos esfolados, dos esforços para gostar de cenoura, das minhas dúvidas acerca do paladar sem sal das lições de catequese das quais sempre duvidei, das palmadas formadoras de carácter, das respostas negativas á ambição de conseguir um novo brinquedo, entre tantos outros episódios.
Neste momento, apenas com uns redondos 22 anos, acredito que a capacidade de interpretar as memórias ainda não se desenvolveu e tal só terá lugar no dia que sentirmos que o fim já não está longe. Da minha parte, não penso nisso. Contudo gostaria de um dia ter memórias ou pelo menos que a memória não me atraiçoe por uma qualquer doença frequente entre os comuns mortais. Nesse caso, prefiro nada escrever.
Neste momento, volto a insistir que as pessoas que não quiseram conhecer realmente este grande homem, este enorme escritor e que o criticam sem sequer saber porque se chama como se chama, não deviam sequer ter a coragem de proferir o seu nome em vão.
E basta. Simplesmente, Deixa-te levar pela criança que foste.
Neste momento, apenas com uns redondos 22 anos, acredito que a capacidade de interpretar as memórias ainda não se desenvolveu e tal só terá lugar no dia que sentirmos que o fim já não está longe. Da minha parte, não penso nisso. Contudo gostaria de um dia ter memórias ou pelo menos que a memória não me atraiçoe por uma qualquer doença frequente entre os comuns mortais. Nesse caso, prefiro nada escrever.
Neste momento, volto a insistir que as pessoas que não quiseram conhecer realmente este grande homem, este enorme escritor e que o criticam sem sequer saber porque se chama como se chama, não deviam sequer ter a coragem de proferir o seu nome em vão.
E basta. Simplesmente, Deixa-te levar pela criança que foste.
sexta-feira, 4 de março de 2011
A escória da sociedade.
Nos últimos dias, na minha outrora pacata cidade, algumas raparigas foram vitimas de violação. Começo esta minha reflexão, afirmando que os violadores não são mais do que a escória da sociedade, pessoas a quem atribuir o adjectivo de nojentos é pouco, muito pouco. Sem qualquer receio afirmo também, e nesta minha confissão muitos humanos se irão rever com toda a certeza, se alguém pertencente aos meus, fosse vitima de tal acto, não teria qualquer problema, se soubesse os culpados, de os espancar até á morte sem dó nem piedade. Para uma pessoa que sofra tal ataque, não são 20 nem 30 anos de apoio psicológico que apagam a marca da fatalidade vivida, tal como para o violador, não são 20 nem 30 anos de prisão, tratamento psicológico ou tentativas de inserção que o vão tornar capaz e habilitado para viver em sociedade. Quanto a mim é dos crimes mais deploráveis e sem escrúpulos existentes entre humanos. Quanto a mim, se há situação, não única, em que devia ser aplicada pena de morte sem contemplações eram os casos de violação.
A isto junta-se outro factor que aos poucos me vai convertendo aos ideais de direita, a tender para nacionalistas. Os recentes acontecimentos na minha cidade, que já se vão prolongando à algum tempo, têm sido encabeçados, supõe-se, por indíviduos de origem brasileira, na sua maioria ilegais, que se apoderaram de galinheiros nas zonas abandonadas da cidade, nos quais habitam e de onde saiem para crimes efectuados de variadas formas, como por exemplo, o já banal tráfico de droga. A minha cidade está a ficar entregue aos bichos e tudo porque a politica de imigração do meu país é absolutamente inaceitável. Tendo as fronteiras escancaradas, à mercê de qualquer etnía, trabalhadora ou não, as pessoas que sempre viveram na sua paz, do seu suor, vêm-se confrontadas com casos aterrorizantes de jovens violadas por pessoas que a este país só trouxeram problemas, do qual o mais vísivel é o crime.
É incrível como o nosso sistema judicial é protector do crime e em concreto protector daqueles que não merecem nada do que este país lhes tem para oferecer. É incrivel como vão chegando, como vão ficando, como se multiplicam eles e os crimes e como o sentido de impunidade continua rei e senhor. Senhores políticos , senhores ministros: e se for com as vossas filhas? Dá vontade de matar não dá?
Com todo o respeito pelos trabalhadores de verdade e lutadores, rua com o os chulos, prostitutas, traficantes de droga e demais escória e podridão da sociedade e justiça pelas próprias mãos a esses violadores que não merecem viver.
A isto junta-se outro factor que aos poucos me vai convertendo aos ideais de direita, a tender para nacionalistas. Os recentes acontecimentos na minha cidade, que já se vão prolongando à algum tempo, têm sido encabeçados, supõe-se, por indíviduos de origem brasileira, na sua maioria ilegais, que se apoderaram de galinheiros nas zonas abandonadas da cidade, nos quais habitam e de onde saiem para crimes efectuados de variadas formas, como por exemplo, o já banal tráfico de droga. A minha cidade está a ficar entregue aos bichos e tudo porque a politica de imigração do meu país é absolutamente inaceitável. Tendo as fronteiras escancaradas, à mercê de qualquer etnía, trabalhadora ou não, as pessoas que sempre viveram na sua paz, do seu suor, vêm-se confrontadas com casos aterrorizantes de jovens violadas por pessoas que a este país só trouxeram problemas, do qual o mais vísivel é o crime.
É incrível como o nosso sistema judicial é protector do crime e em concreto protector daqueles que não merecem nada do que este país lhes tem para oferecer. É incrivel como vão chegando, como vão ficando, como se multiplicam eles e os crimes e como o sentido de impunidade continua rei e senhor. Senhores políticos , senhores ministros: e se for com as vossas filhas? Dá vontade de matar não dá?
Com todo o respeito pelos trabalhadores de verdade e lutadores, rua com o os chulos, prostitutas, traficantes de droga e demais escória e podridão da sociedade e justiça pelas próprias mãos a esses violadores que não merecem viver.
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